
Apesar das redes sociais garantirem mais entretenimento, comunicação e até em alguns casos uma geração de renda, por outro lado, pesquisadores alertam para suas consequências negativas, como é caso do aumento de ocorrências de tiques motores e fônicos em crianças e adolescentes.
Essas ocorrências foram destacadas em pesquisas realizadas entre os países Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Austrália. O último estudo publicado, também justificou os casos com a Pandemia, visto que o público jovem acabou sofrendo um maior estresse durante esse período de isolamento social.
Ainda de acordo com os pesquisadores, as crianças e adolescentes, usuários das redes sociais, acabam sendo influenciados facilmente na web, portanto, a exposição de vídeos com pessoas portadoras de tiques ou Síndrome de Tourette poderia incentivar o início dos sintomas.
Mais sobre os tiques
Esse mesmo estudo revelou que os tiques dos usuários das redes sociais, não são os mesmos decorrentes da Síndrome de Tourette.
Segundo os pesquisadores, os tiques ocasionados pela influência das redes sociais são considerados um exemplo de doença sociogênica, ou seja, que envolve comportamentos, emoções ou condições que se espalham naturalmente por um grupo.
Os tiques relacionados à Síndrome de Tourette ainda não possuem causas definidas pela ciência.
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