A liberdade para vender combustíveis de outras marcas, dada aos postos por MP (medida provisória) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (11), contraria posicionamentos dos Procons em consulta pública da ANP (Agência Nacional do Petróleo Gás e Biocombustíveis).
O governo defende que a medida amplia a concorrência no setor de combustíveis, com possíveis impactos no preço, e incluiu o tema em uma MP que trata da venda direta de etanol das usinas para os postos, outra mudança que teria o objetivo de ampliar a competição.
Para empresas do setor, porém, os impactos sobre os preços serão limitados a postos mais próximos das usinas de produção de etanol. Alegando risco de “desestruturação do mercado” e insegurança jurídica, grandes distribuidoras tentarão derrubar as mudanças no Congresso.